Esperando nossa esquisitice virar excentricidade, e nossa excentricidade virar peculiaridade, e nossa peculiaridade voltar a ser esquisitice, e nossos versos de duas linhas virarem poemas, e o guardanapo em que a gente escreveu e jogou fora virar um porta-retrato, e os porta-retratos ficarem empoeirados, porque a gente esteve viajando, e voltando todos estão um pouco mais velhos, e um pouco menos sábios, mas igualmente menos sábios, menos cheios de si mesmos, mais felizes, assim como eu e você.
Quem me levará sou eu,
Quem regressará sou eu,
Não diga que não levo a guia,
De quem souber me amar...
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