domingo, 11 de novembro de 2012

Hold on, John

Fui correr hoje. Acordei cedo e fui. Corri bastante. Muito mesmo.

Voltei, tomei um banho, senti aquela preguiça de domingo à tarde .
Fui até o mercado, comprei algumas cervejas. Elas estão no congelador, não tomei ainda.

Não vou parar pra pensar. Só seguir em frente.  As pessoas não são boas, elas mentem e querem fazer você se sentir mal.

Mas a gente segue em frente. Vi uma menina com o nome do namorado tatuado nas costas, pensei "o mundo é tão grande e ela com o nome do cara tatuado nas costas".

A gente segue.


hold on john, john hold on,
i'ts gonna be alright







domingo, 16 de setembro de 2012

Breath away from heaven

Amanhã voltam as minhas aulas,

Fiquei 3 meses sem aulas ! Foram 3 meses confusos, mas muito bons. Fui "pego no fogo cruzado entre a infância e o estrelato" (quem conhece pink floyd entenderá!). "Estrelato" é uma grande brincadeira, não estou falando de celebridade, só não ia mudar a letra da música. Mas os 19 anos são aquela fase em que você está no fogo cruzado entre o que você era, o que você é, e o que você vai ser. E no começo desse ano eu tive de encarar a minha universidade de frente e finalmente alcancei uma posição mais segura lá, que defenda minha permanência e me possibilite a conseguir algumas oportunidades.
Eu tinha me desiludido com a música e com parceiros musicais, e nesse tempo de greve pude me dedicar a isso, voltar a sonhar nesse aspecto.
Amanhã sairei novamente da infância, e voltarei  a agir como gente normal da minha idade - ter compromissos e etc. O coração, o rock, os games, ocuparam bem minha cabeça nesse período - e continuam ocupando. Talvez reforçando a força (reforçar a força?) que eu tinha por compor e por tocar alto, muito alto, eu esteja mais apto a enfrentar tudo isso novamente.
Mesmo achando que a estrada principal é o que estamos fazendo nos sábados e domingos.

Estamos bem.


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Uma dose de boas memórias

Três dias sem dormir. Olhando pro teto, pras paredes, pro chão, sem entender muito bem o que estava acontecendo. Tontura, confusão, desespero. Levantou da cama como se fosse o equivalente à vencer uma luta. Enxugou as intermináveis lágrimas com um gesto só, um tanto brusco.
Colocou seu velho jeans rasgado e enfiou a mão nos bolsos. Tirou dali vários bilhetes esquecidos. Leu um por um com a sensação de que seu coração fosse sair pela boca; com a voz baixinha e tremida, que expressava saudade, Amor, amizade, dor e lembranças felizes que tornaram-se tristes. Pensando em como a vida é engraçada: quando estamos felizes, acreditamos que jamais ficaremos tristes novamente, e vice-versa. Terrível engano.
Fechou os olhos e prometeu pra si mesma de que sentimentos como estes não seriam esquecidos e jogados pelo ralo. Nunca.

Pegou seu casaco, saiu sem rumo por aí. Nada é o fim do mundo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Quem me levará sou eu


             Esperando nossa esquisitice virar excentricidade, e nossa excentricidade virar peculiaridade, e nossa peculiaridade voltar a ser esquisitice, e nossos versos de duas linhas virarem poemas, e o guardanapo em que a gente escreveu e jogou fora virar um porta-retrato, e os porta-retratos ficarem empoeirados, porque a gente esteve viajando, e voltando todos estão um pouco mais velhos, e um pouco menos sábios, mas igualmente menos sábios, menos cheios de si mesmos, mais felizes, assim como eu e você.


Quem me levará sou eu,
Quem regressará sou eu,
Não diga que não levo a guia,
De quem souber me amar...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Outside the wall

Sentada no canto do metrô vazio, me peguei pensando nas inspirações de Roger Waters para escrever e elaborar The Wall... Será o mundo mágico e um tanto obscuro da sua própria imaginação; experiências vividas ou só sofrimento?
Podia ser até uma mistura de tudo... Com a cabeça encostada na janela do metrô, olhando metros se passarem, estive com isso em mente por um bom tempo.
 Eu mesma, encaro o muro como a guerra: afasta, entristece, desespera. E só a coragem de alguns será capaz de derrubá-lo. Imaginei até mesmo se com a queda do muro as tristezas e agonias tivessem passado.

"All alone, or in two's
 The ones who really love you
 Walk up and down outside the wall."


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Estranha sensação

Uma estranha coincidência, uma estranha sensação. Aquele lugar... Que lugar é aquele? Tudo que se vê é uma sala. Nem  grande, nem pequena. Somente discreta. É triste, é abandonado, é solitário; porém bonito, pelos fortes raios de sol que passam pelo vidro quebrado da janela, e refletem nas teclas empoeiradas, e quem sabe quase intocadas, de um grande piano, encostado em uma parede suja da sala, devido à velhice do local.
Em volta, muitos armários, destruídos pelas traças e lotados de papéis, e também, muitos quadros. O que se sente é o cheiro forte da madeira velha e dos papéis guardados. O que se vê é o efeito do tempo. Diversas vezes me senti neste lugar, em sonhos e pensamentos repentinos. Por quê? Me pego pensando se estive ou estarei lá em algum dia da minha vida. Era tudo tão próximo, e também distante. Desconfortável, e agradável.
Feliz e triste. Tão conhecido, tão vivido, e ao mesmo tempo, desconhecido e esquecido; familiar e esquisito.
É o quarto dos paradoxos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Velha Infância




Olhando na janela, eu te vi. Em uma rua bonita e calma, passeando meio perdida, um tanto indecisa. O sol tocando seus cabelos, sua pele, seu rosto expressivo e batalhador, do qual eu nunca me esquecerei. Te vi de longe, e brevemente. A saudade era grande, o tempo que se passou, nem tanto. O sofrimento havia acabado. Saudades das suas ligações todos os dias por uma besteira qualquer. Saudades das suas broncas, saudades de tudo que vem de  você. Da sua alegria, da sua vontade de viver, da sua batalha, da sua fé. O que me resta agora é rezar para que Deus cuide direitinho de você, e também, ficar olhando seus retratos, em que você ainda estava bem e feliz.
O sol tocando seus cabelos, a música tocando os meus ouvidos, as lembranças tocando os nossos corações.



domingo, 4 de março de 2012

domingo


domingo tem feira. tem jornal (eu só compro jornal de domingo). é animado.
quando eu era menor não gostava do domingo, tinha aula de espanhol na segunda e eu não entendia nada do que o professor falava.
agora eu gosto.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

guantanamera !



estava eu em Embu das Artes hoje, acompanhando meus pais, que resolveram lá ir com o motivo de pesquisar preços de móveis rústicos ou seja lá o motivo do qual não me lembro. É domingo de carnaval esperávamos que fugiríamos do gradiente de concentração popular dessa época - o que na verdade não aconteceu...

se alguém já leu esse blog, deve ter percebido que não sou um exímio contador de histórias, e realmente, não aconteceu nada que venha a resultar em sensações intensas para quem estiver lendo isso. mas como ia dizendo, estávamos passando pela pracinha principal e na parede de um casarão estava um grupo de bolivianos tocando música latino-americana - e não flauta sobre bases pré- gravadas de trilhas-sonora de filme americano - com instrumentos fabricados por eles mesmos. eram três homens e uma mulher, muito queimados de sol e batidos pela vida, que se expressavam muito bem sobre canções que pareciam conhecer muito bem, e que falam muito sobre nós aqui. não sou um grande fã do castelhano, mas tudo soou muito bem e verdadeiro.
imagino a viagem, a sensação de ser imigrante, cantar canções de um pedaço do mundo quase que desconhecido para si mesmo. já em casa, tomei uma cerveja e passei a repetir...

guantanamera, guajira guantanamera !

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

I wish you a happy new year

Final de ano, meio mundo apostando na mega - sena, família reunida, lindos fogos no céu e cheiro de novas conquistas para o próximo ano. E tenho que admitir, adoro tudo isso.
Chegamos ao final de 2011 relembrando todas as nossas realizações e decepções ao longo do ano, e com o coração feliz, esperançoso, e com uma pitada de saudades de tudo que se passou, mesmo que o ano não tenha sido dos melhores pra alguns. Mas temos que sair com a cabeça erguida. O mais importante a fazer agora é manter a fé e esperar que os próximos sejam muito melhores. E eu espero, do fundo do meu coração, que seja um ano com muitas realizações e tudo de bom, não só pra mim, mas pra todos vocês.
Tanta coisa aconteceu em 2011, não é? O casamento de William e Kate, a terrível crise do euro, morte de Osama, descoberta de grandes personalidades da música como Adele, e a perda de algumas delas também, como Amy Winehouse. Creio que pra mim, essa última foi um dos mais marcantes. Pois é, muitos destes acontecimentos nos surpreenderam. 
Todos os anos, eu passo a virada com minha família. Sou grata por isso, porque não são todas as pessoas que tem a mesma oportunidade. E acreditem, não tem jeito melhor de começar um novo ano, uma nova etapa, junto das pessoas que amamos.
E é isso, passei aqui para contar pra vocês um pouco de como passo a virada (também porque deu saudades de escrever aqui), e, acima de tudo isso, desejar um feliz ano novo pra todos, com muita saúde e realizações!
Carol