Em volta, muitos armários, destruídos pelas traças e lotados de papéis, e também, muitos quadros. O que se sente é o cheiro forte da madeira velha e dos papéis guardados. O que se vê é o efeito do tempo. Diversas vezes me senti neste lugar, em sonhos e pensamentos repentinos. Por quê? Me pego pensando se estive ou estarei lá em algum dia da minha vida. Era tudo tão próximo, e também distante. Desconfortável, e agradável.
Feliz e triste. Tão conhecido, tão vivido, e ao mesmo tempo, desconhecido e esquecido; familiar e esquisito.
É o quarto dos paradoxos.
É o quarto dos paradoxos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário